Nem tudo é festa no carnaval: Catadoras (es) levam demandas das atividades para o Ministério Público do Trabalho

É preciso investir em ações que garantam a cidadania de catadoras e catadores durante o carnaval. Foto: Divulgação ONG CAMA

De forma remota e presencial aconteceu nesta quinta-feira (26) no Ministério Público do Trabalho – MPT, no Corredor da Vitória, uma reunião entre o Ministério Público da Bahia, representado pelas promotoras Adriana Campelo e Cristina Seixas; Limpurb, representando o governo municipal; Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda – SETRE, representando o governo do estado da Bahia, além de representantes da Ambev. Na mesa, ainda, catadoras, catadores, representantes da Central de Cooperativas da Bahia, além de parte da coordenação executiva da ONG CAMA, representada por Ana Carine Nascimento e Joilson Santana, também integrantes do Fórum Estadual Lixo e Cidadania.

Em pauta as apresentações das demandas de catadoras e catadores de materiais recicláveis para o carnaval de 2023, que acontece em pouco mais de duas semanas. “Após dois anos sem carnaval, a expectativa é muito grande, nossa também, do lado laboral, e precisamos de todo apoio dos governos e iniciativa privada. É através do resíduo reciclável coletado nas ruas durante a festa, que muitas mulheres e homens levam comida para casa. É preciso investir em ações que garantam a logística dessa atividade, sobretudo para o catador/a avulso”, destacou Carine.

Já para Joilson Santana, o comprometimento das instâncias estaduais e municipal pode fazer toda diferença ao pensar ações e estratégias para a atividade da coleta seletiva durante o Carnaval. “A atuação do Ministério Público tem sido valorosa.  Temos tido avanços durante rodadas diversas de negociações ao tratarmos dos direitos destas trabalhadoras e destes trabalhadores. Esperamos que nas discussões para esse carnaval, outros órgãos públicos também possam, mais uma vez, somar e mostrarmos ao mundo que o carnaval de Salvador seguiu o exemplo de algumas festas ocorridas anteriormente nesse verão, em que a preocupação sustentável, usando a coleta seletiva como ferramenta, foi sucesso”, assegurou Santana.

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