Hortas Urbanas – Pelo fortalecimento da agricultura urbana, melhoria da nutrição e segurança alimentar das populações vulnerabilizadas

Em três anos de mandato, mais de 1,5 mil agrotóxicos foram aprovados pelo governo federal. O Ministério da Agricultura autorizou o uso de 493 novos agrotóxicos em 2020, 19 a mais que em 2019, e mais 550 em 2021. Desta forma, mais da metade dos mais de 3 mil produtos agrotóxicos comercializados no Brasil recebeu registro durante os três anos de governo Bolsonaro. Infelizmente, sabemos que tais produtos causam sérios danos à saúde e que a maior fatia da população exposta é periférica, de baixa renda e negra, em sua maioria.

Em contrapartida, a produção de orgânicos tem crescido. O Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) alega que a quantidade de unidades de produção aumentou em mais de 300%, de 5,4 mil, em 2010, para 22 mil, em 2018. A Associação dos Produtores de Hortaliças Orgânicas da Morada da Lagoa (Aprhomol) acredita nas lutas pelo fortalecimento da agricultura urbana, pela melhoria da nutrição e pela segurança alimentar da população vulnerabilizada.

Com a Horta Urbana, combatemos o consumo de produtos pouco saudáveis, com baixa diversidade advindos do agronegócio e com preços mais acessíveis. Por levantar bandeiras que dialogam com as lutas por Direitos Humanos, Educação e Cultura e Economia Solidária, o Centro de Arte e Meio Ambiente (CAMA) oportuniza o acesso à capacitações, trocas de experiências e saberes, bem como o fortalecimento das mulheres negras (principais responsáveis pela produção de hortaliças).

Lutemos pelo avanço no acesso a alimentos produzidos localmente, pela construção e desenvolvimento de ciclos curtos de comercialização e alimentação de qualidade para todas, todos e todes.

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